As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
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Pensamento relaxante...
Beijo e um excelente fim de semana!
Ora ri ora chora.
O vento encontra - se sempre por perto.
Não fizesse ele parte do nossos respirar.
Sorrisos de alegria.
Megy Maia
O vento vai levando tudo que sentimos e, sendo assim, ele percorre becos e vielas ainda que em disfarces.
Muito interessante a reflexão poética.
Tenha um final de semana abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
https://espiritual-marazul.blogspot.com/2020/02/manifestando-o-amor-inspirada-em.html
Em eterno movimento?
Se esconde na voz do vento
Ou n'aragem que responde
Por calmaria que sonde
O caminho no relento
Sem ter rumo nem assento
Mas nobre como se um conde.
Onde o vento está agora?
Na boceta de Pandora
Ou preso na atmosfera?
Para mim faz mais sentido
O vento estar escondido
Em nós, do lado de fora!
Grande abraço! Laerte.
Um poema belíssimo!
É verdade, o vento chora e ri conforme as nossas emoções.
Um beijinho e um ótimo fim de semana.
Ailime
beijo
LINDO.
Beijos
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