NAS MINHAS MÃOS
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Escondidas de palavras e do Amor muitas vezes e necessário...
Muito linda a imagem também.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
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Abraço
Cumprimentos poéticos
*
Boa tarde. Beijos
Por vezes há silêncios que doem.
Lindo poema.
Beijinhos,
Ailime
Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
tecidas a seda e linho no verso
em linha no corpo do poema
Bj