REINO DA DINAMARCA

 Ando à procura do Reino da Dinamarca,

sem que saiba já

o porquê dessa busca incessante…


Talvez o que procure

seja a perfeição,

esteja iludida

de que a vou ainda encontrar…


Ou saiba, 

com uma certeza inabalável,

de que nunca a vou encontrar

e ao fugir para o Reino da Dinamarca,

possa ainda (re)inventar-me...


POEMA ESCRITO E PUBLICADO EM 2013


Já não sei

porque procuro

o Reino da Dinamarca…

Se já não estou

perdida 

na escuridão…

Porque te encontrei…

e amei-te…

Mas... quando partiste...

deixaste-me

a coisa mais simples 

do Mundo…

Calor humano...


POEMA RESPOSTA AO ANTERIOR ESCRITO EM DEZEMBRO 2020




FOTO DE NIKOLAY TIKHOMIROV

Comentários

Fackel disse…
É interessante contrastar o pretérito de um poema com o atual. Um bom método para observar as mudanças dentro de si mesmo. E quando a conclusão é o calor humano, pelo menos há algo agradável.
2 de fevereiro de 2021 às 09:12
chica disse…
Marta, tanto o riginal ,quanto a releitura de poema muito lindos! Ótimo dia! beijos, chica
2 de fevereiro de 2021 às 09:13
" R y k @ r d o " disse…
Nunca ninguém conseguiu e/ou conseguirá atingir a perfeição ... nem na forma poética.
.
Abraço. Um dia feliz.
Cuide-se
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
2 de fevereiro de 2021 às 14:41
Cidália Ferreira disse…
Ambos estão muito bem!! :)
-
Beijos e uma excelente tarde!
2 de fevereiro de 2021 às 16:48
Mário Margaride disse…
Olá Marta!
Mais um belo poema aqui nos trazes! É fascinante, este diambular dentro da essência do poeta/poetisa.
Parabéns!
Boa semana!
Beijinhos!
2 de fevereiro de 2021 às 19:47
Fê blue bird disse…

Marta,
Em sete anos tanta coisa se altera, ainda bem que encontrou o que pretendia,
calor humano!

Um beijinho e continuação de boa saúde.
Fê
2 de fevereiro de 2021 às 20:50
Elvira Carvalho disse…
Não conhecia nenhum e gostei dos dois, embora talvez um pouco mais do segundo, pelo final.
Abraço e saúde
2 de fevereiro de 2021 às 22:52
José Alex Gandum disse…
Provavelmente um é o complemento do outro, já que a cumplicidade também pode estar presente na poesia, mesmo que com alguns anos de diferença...
2 de fevereiro de 2021 às 22:54
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