Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Comentários
Um abraço é tudo que precisamos, nada mais!
Um beijinho
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Seduzida pela leveza do horizonte
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Beijo e um maravilhoso dia.
E o silêncio de um abraço, diz-nos tantos palavras.
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Abraço poético.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Tanto que precisamos de um abraço.
Um abraço faz milagres.
Lindo poema!
Brijinhos e saúde.
Ailime
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em Hiatus de verão entre 05 de fevereiro e 08 de março, mas não deixaremos de comentar nos blogs amigos. Também tem posts novos no blog.
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Até mais, Emerson Garcia
jiaescreve.blogspot.com (Sou nova neste mundo dos Blogs, por isso quando tiveres tempo livre faz-me uma visita e deixa a tua opinião)