As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Beijos. Bom Ano e uma excelente semana.
Beijinhos e uma boa semana
Belas matáforas, para um belo poema.
Imagem de Duong Quoc muito a condizer com as suas palavras.
Continuação de boa semana com saúde e harmonia.
Beijinhos
:)
Um poema magnífico!
Por vezes as sombras teimam em perseguir-nos!
Nada como sorrir ao sol!
Beijinhos e bom 2022 com saúde e paz.
Ailime
Boa semana e Feliz Ano Novo!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Tenha um novo ano abençoado e também toda sua família!
Beijinhos 😘