CAIS - Um Mês pelo Dia Mundial da Poesia (Desafio do Blog Escritos da Alma)
Ouço os gritos vindos do cais.
Sei que estás de volta.
Mas, desta vez, não partilharei
da alegria do teu regresso.
Não te procurarei na praia,
nem em qualquer outro lugar.
Não direi que te amo,
não te amarei na proa do barco encalhado.
Escapar-me-ei da tua memória,
silenciosa,
clandestina.
Uma intrusa,
novamente....
Poema escrito por MV@MartaVinhais@ e publicado em Março de 2011
Comentários
Ótima semana! beijos, chica
Em compensação, a ausência total de fardo leva o ser humano a se tornar mais leve do que o ar, leva-o a voar, a se distanciar da terra, do ser terrestre, a se tornar semirreal, e leva seus movimentos a ser tão livres como insignificantes.
(Milan Kundera)
Querida amiga Marta, boa tarde de Poesia!
Sensacional!
A intensidade que põe em seus poemas é de tirar o fôlego e o chapéu à poetisa...
Sentir-se uma intrusa ou quiçá uma clandestina ao ser amado é força para sustentar o amor-próprio.
Fiquei sem palavras até... de tão linda que ficou também sua participação.
Você faz toda diferença em nossa homenagem ao Mês da Poesia com maior referência.
Seja muito feliz e abençoada!
Beijinhos com carinho de gratidão e estima.
Um abraço.
Magnífico poema!
O coração por vezes está magoado e manifesta-se com tristeza.
Magnífica participação no desafio de Rosélia.
Beijnhos e ótima semana.
Emília
Olá, Marta
Um poema que nos atinge no mais recôndito
do ser. Quando há uma desilusão e não esperamos
mais nada o melhor é afastarmo-nos.
Bela participação na Roda da Poesia da Rosélia.
Tenha dias abençoados.
Beijinhos
Olinda