PREGUIÇA

 

Hoje espreguiço nas cores....

Flutuo...

escorrego....

deslizo....

num espelho mágico....

Não se fala de pecados....

desconhece-se as ofensas......

Porque hoje não se fala....

Apenas se apela aos sentidos.....

Texto escrito e publicado em Março 2013


Há muito...

que deixei de escorregar

pelas cores....

E até já me esqueci...

de como é mágico

abraçar o arco-íris...

Ou flutuar

nas ondas azuis...

do Mar...

Já não sei nada

de nada...

Deslizo apenas

pelo Vazio

do Tempo....

Resposta escrita em Março 2024


Ambos os poemas escritos por MV@MartaVinhais@

Foto de autoria de Natalia Deprina

Comentários

brancas nuvens negras disse…
Deslizar pela imaginação fora...até ao poema.
Um abraço.
4 de maio de 2024 às 18:31
Majo Dutra disse…
Um canto belíssimo!
Um grande abraço, Poetiza amiga.
~~~~~~
4 de maio de 2024 às 20:00
Fackel disse…
Cuando transcurre el tiempo también transcurren y se desgastan nuestras experiencias y a veces estas se convierten en lo opuesto. Pero conviene conocer los límites para que las caídas no sean inevitables.
4 de maio de 2024 às 20:15
Graça Pires disse…
Dois poemas que deslizam pelas palavras inspiradas até encontrar o arco íris ou o início de tudo.
Uma boa semana.
Um beijo
5 de maio de 2024 às 10:29
Jaime Portela disse…
Gostei das duas edições.
Um e outro são poemas magníficos.
Boa semana.
Beijo.
6 de maio de 2024 às 12:57
© Piedade Araújo Sol (Pity) disse…

Gostei de ambos os poemas.
E vamos nós deslizando pelas cores.
E pelos sonhos delineados por elas.
Um beijo
:)
7 de maio de 2024 às 16:34
José Alex Gandum disse…
Diria que um poema até é complementar do outro... ambos sublimes!!!
8 de maio de 2024 às 23:20
Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

NAS MINHAS MÃOS

As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Read more »

GRITO

Imagem
  Esta noite… volto a ser irreverente, e louca… Pois viajo  até ao Topo do Mundo… e volto a gritar todas as palavras escondidas… Poema escrito em Março 2024 por MV@MartaVinhais@ Foto de autoria de Natalia Deprina
Read more »

O QUE PERDI

Imagem
  O que hoje perdi… Não sei… Se foi a esperança, ou as memórias de ti… Só sei… que deixei que a Noite tomasse conta de mim… Janeiro 2024 Poema escrito por MV@ MartaVinhais (Foto de Alexander Yakolev)
Read more »