Que bonito! Escrever apazigua a alma, que seria de nós Marta, sem esse nosso escape que é um bálsamo. Gostei demais e da foto também. Boa semana. Um beijo :)
Há sempre ausências na nossa vida, algumas definitivas, outras temporárias, outras por desavenças, tantas vezes inúteis. Não vale a pena afastarmo-nos dos outros por divergências, por pequenas coisas que uma boa conversa resolveria, mas acontece, infelizmente. Há ausências que custam a aceitar, a de pessoas queridas que já se foram e essas, nem a escrita consegue atenuar....fica uma saudade imensa que dói, principalmente, agora, no Natal, festa onde a família se reúne e se sente aqueles lugares vazios, à mesa. Mas...há que seguir em frente e lembrá-los com o amor que merecem. Marta, Aproveito para te desejar um Bom Natal, com alegria, saúde e paz. Beijinhos, Amiga! Emília 🔔 🎄
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Tenho algo a dizer.... Numa palavra.... Num olhar..... Num sorriso..... Poema escrito em 2013 por MV@MartaVinhais@ O desafio é: O que diz o sorriso? O que diz o olhar? E não podemos esquecer o que diz a palavra? Escrevam sobre amor, sobre paixão, sobre cores, sobre tudo o que enche o coração.... Escolham uma palavra e falem sobre ela.... Boa Sorte....
Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Comentários
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Abraça se fores capaz...
Beijos e uma excelente semana.
Organiza pensamentos, sentimentos e até a própria vida...
Belo... Aplausos.
Abraços
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Escrever apazigua a alma, que seria de nós Marta, sem esse nosso escape que é um bálsamo.
Gostei demais e da foto também.
Boa semana.
Um beijo
:)
Um abraço.
Emília 🔔 🎄