LIMITES
Não…
não há limites
para o tempo
que resta da noite…
quando ainda
discursa
sobre o prazer…
que fica gravado
na pele…
Poema escrito em Fevereiro 2025
por MV@MartaVinhais@
Foto de autoria de Jonas Hafner
NAS MINHAS MÃOS
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
E não há limite mesmo.
Tenha uma linda semana.
Impressionante como é inesquecível o prazer legítimo deixando uma marca irremovivel.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos