(IN)CERTEZA

 

Talvez..

seja verdade…

(e eu nunca 

terei a certeza..)

que a banalidade

se escreve na

minha vida…

Por vezes, nada

acrescento à página

dos meus dias…

E desço…

Desço apenas

até à praia…

A essa praia vazia..

onde as gaivotas

continuam…

a dançar

no brilho do Sol…


Poema escrito em Junho 2025

por MV@MartaVinhais



Foto de autoria de Brooke Shaden


Comentários

Roselia Bezerra disse…
Olá, querida amiga Marta!
A vida pode escrever banalidade em você, mas você não escreve nela banalidade alguma.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
Fackel disse…
Si la banalidad escribe en tu vida prueba a escribir en tu propia vida de otra manera. Seguro que descubres algo nuevo y menos banal.
lis disse…
É assim também comigo _ lembrei da música que fala
em não ter certezas _ e se recebe um bom dia soa com eu te amo e tem saudade de quem não conhece_ estou exatamente assim .risos. Tantas incertezas , mVinhais Seu poema me arrebatou ... Vamos descer à praia e aproveitar o sol .
Beijinhos , amiga
Graça Pires disse…
Ir ver as gaivotas que continuam a dançar no brilho do sol é acrescentar à vida muita beleza e sonho. É tentar esquecer o mundo triste que onde acontecem tantos desmandos.
Adorei este poema, minha Amiga.
Uma boa semana.
Um beijo.
Jaime Portela disse…
Todas as vidas são banais.
As exceções (alguns génios) apenas confirmam a regra.
Gostei do poema, é magnífico.
Boa semana querida amiga Marta.
Beijos.
Boa tarde Marta
São as banalidades da nossa vida, que contam.
E concordo quando diz que uma ida à praia e ver as gaivotas por vezes é necessária.
Isso traz-nos paz e inspiração.
Gostei muito do poema e da imagem em completa sintonia.
Boa semana.
Um beijo
:)
E as gaivotas dançarem ao brilho do Sol já é motivo suficiente para afastar essa banalidade de que te sentes prisioneira...

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