TRÉGUAS

 

Estou deitada,

encostada a ti,

ao silêncio tranquilo da tua pele.


Amei-te como uma louca;

fui ousada,

atrevida...


Desafiei-te,

provoquei-te sem limites...

Excedi-me....


Vejo-te agora a dormir..

Devia invejar-te,

porque eu continuo acordada...


Sem que os demónios,

os fantasmas do dia

me dêem tréguas....


Poema escrito por MV@MartaVinhais@ 

em 2011 

e publicado hoje novamente



Foto de autoria de Ash Sivils

Comentários

Boa tarde Marta
Um poema cheio de ternura e paixão, com um pouco de erotismo que lhe ficou muito bem.
Gostei da imagem, acho que ficou em sintonia.
Boa semana.
Beijo
:)

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