AS SILENCIOSAS

Perdições


Também as ruínas.

Escolhidas também num breve duvidar,

Perdida a noção num raio de esplendor,

Enganos ávidos de nos desenganar,

Ilusórios seres que nos acomodam a dor.


José Miguel Costa (Livro "Náufrago na enseada do destino")


O meu comentário????


Porquê acomodar a dor???


Não a enganar???


Sentir em si a ruína....


A dor faz com que se grite..........


Enfurece o mar e a noite...........


Nesse desengano enterrado na areia....


Porque...


.......... nem o mar nem a noite se enfurecem por causa da nossa dor............


Apenas pela partilha do poder....


Ficam, realmente ruínas....


As visiveis


---------e as que permanecem sempre silenciosas...


Misteriosas, invisiveis....


Intocáveis......


Comentários

"Nem o mar nem a noite se enfurecem por causa da nossa dor..."
E está nesta frase todo o sentido deste conjunto de textos que nos trazes hoje.
Acho muito bonito o seu "casamento"
Beijinhos Marta
Vidas em ruína...
Onde o silêncio guarda a dor...

Beijinho *
:-)
Francisco Castro disse…
Olá, gostei muito do seu blog. Ele é muito bom.

Parabéns!

Um abraço
O Profeta disse…
A dor e o homem andam sempre juntos pela mão da contradição...


Doce beijo
Daniel disse…
Marta

O poema de José Miguel Costa e o teu comentário, a propósito, acabaram por formar um conjunto, posso dizer literário?... Interessante de se ler, assim do jeito, que o fiz. Foi com gosto, aliaz, faço-o sempre, umas vezes resulta melhor, outras vezes pode gostar-se, mas de maneira diferente.
Beijo,
Daniel
Victor S. Gomez disse…
Palavras senssiveis e de boa alma. Umabraço
Victor S. Gomez disse…
Eu é que agradeço as suas palavras carinhosas. Beijo

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