AS SILENCIOSAS
Perdições
Também as ruínas.
Escolhidas também num breve duvidar,
Perdida a noção num raio de esplendor,
Enganos ávidos de nos desenganar,
Ilusórios seres que nos acomodam a dor.
José Miguel Costa (Livro "Náufrago na enseada do destino")
O meu comentário????
Porquê acomodar a dor???
Não a enganar???
Sentir em si a ruína....
A dor faz com que se grite..........
Enfurece o mar e a noite...........
Nesse desengano enterrado na areia....
Porque...
.......... nem o mar nem a noite se enfurecem por causa da nossa dor............
Apenas pela partilha do poder....
Ficam, realmente ruínas....
As visiveis
---------e as que permanecem sempre silenciosas...
Misteriosas, invisiveis....
Intocáveis......
Comentários
E está nesta frase todo o sentido deste conjunto de textos que nos trazes hoje.
Acho muito bonito o seu "casamento"
Beijinhos Marta
Onde o silêncio guarda a dor...
Beijinho *
:-)
Parabéns!
Um abraço
Doce beijo
O poema de José Miguel Costa e o teu comentário, a propósito, acabaram por formar um conjunto, posso dizer literário?... Interessante de se ler, assim do jeito, que o fiz. Foi com gosto, aliaz, faço-o sempre, umas vezes resulta melhor, outras vezes pode gostar-se, mas de maneira diferente.
Beijo,
Daniel