ESTRANHAMENTE
Acreditei no mar
Percorri a umbria de um eclipse
que nas vagas não reflectia
Apaguei os olhos e sorri com uma lágrima
Ao abrir, fitei o azul
o azul do céu ,do mar e da lua
Ouvi então estremecerem as ondas
e a areia lacrimar.
Voltaram os raios lunares,
voltei ao luar da noite
húmida e fria
em que me movo
e te deito.
Minha gárgula de vida,
meu eterno mar.
Nuno Travanca
O meu comentário???
Em ti, encontro a minha paz...
Tudo o que escondi de mim próprio...
Liberta-se e encaixa-se na razão...
Da minha vida....
Posso chorar e sei que não te importas....
Porque estás a chorar comigo???
Porque te levo na alma
e te abraço sempre que me sinto sozinha?
Devolves-me esse abraço,
essa paz....
Nada mais dizes....
Porque, estranhamente,
eu já sei o que tenho a fazer.....
Comentários
Excelente poema e ... igual comentário. Estranho seria que assim não fosse!
Um Abraço
O poema desafiador é lindíssimo.
A réplica, como habitualmente, não lhe ficou atrás.
Bjs
Ele me faz tao bem. Agradeço pelas tuas mensagens.
Tudo que é bom dura o tempo,
suficiente para se tornar inesquecível.
Muito obrigado pela tua amizade.
Que a doce paz faça parte de seu coração hoje
e sempre e haja vida resplandecendo
através do seu suspirar.
Que você tenha muita luz e paz.
Muito obrigado por existires.
feche seus olhos e deixe seu coraçao falar
Pois ele nunca falha
Quando for dificil decidir .
Beijos no coração uma linda semana.Evanir
Fizeste um comentário muito belo, cheio de emoção... Gostei muito.
Um beijo, Marta.