DOCES

Não quero palavras doces.

Nem promessas perfumadas.

Quero que me digam a verdade,

mas não com crueldade.

Há milhões de palavras.

Escolham uma que não me destrua.

Poderia agora ser banal.

Chorar e ter pena de mim.

Mas não o vou fazer.

Porque há milhões de palavras.

E uma falar-me-á de esperança.

Poema de minha autoria
Direitos de autor reservados

Comentários

Daniel Costa disse…
Verdade Marta... há várias maneiras de se apresentar uma notícia por má que seja.
Beijos
10 de fevereiro de 2012 às 09:01
Nilson Barcelli disse…
Há palavras para tudo.
E as tuas são belíssimas.
Marta, querida amiga, tem um bom domingo.
Beijo.
12 de fevereiro de 2012 às 12:24
Je Vois La Vie en Vert disse…
De mim, só ouvirás palavras verdes ...de esperança !
Beijinhos
Verdinha
13 de fevereiro de 2012 às 23:33
Sofá Amarelo disse…
De entre os milhões de palavras há sempre algumas palavras que falam de promessas perfumadas, mas essencialmente as que dizem as verdades e que falam de esperança!
14 de fevereiro de 2012 às 00:29
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