A parir do blogue da Piedade Araújo Sol, cheguei ao seu. Antes de comentar, fosse o que fosse, li, com atenção as suas postagens e vi o vídeo, que aqui nos apresentou, na postagem anterior, que é, esteticamente, perfeito e fantástico.
Quanto à sua mais recente postagem: "Beija-me" (a pop-up, não me deixa ver, agora, o que escreveu), tenho tanta coisa para dizer, e, se calhar, só me apetecia dizer, a alguém muito especial, aquilo que a Marta escreveu: Beija-me!
Gosto de poemas imperativos, mas suaves e cálidos, sem barreiras mentais. Este, não as tem.
Só se está completo quando o beijo é tranquilo, doce e perfumado. As promessas devem ser trocadas pelo prazer do beijo, e o beijo não tem local para se sentir...
Promessas … Por vezes não deveriam ser feitas, por vezes não deveriam ser ouvidas…por vezes, de tantas vezes, com todos os sentidos perdidos num… um singelo beijo, sem sabor a promessa, mas sabor a calmia, adocicada com sabor a um pecado muito nosso… prazer…como quando e onde? Por vezes que importa … certo? Beijo n´oteudoceolhar.
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Tenho algo a dizer.... Numa palavra.... Num olhar..... Num sorriso..... Poema escrito em 2013 por MV@MartaVinhais@ O desafio é: O que diz o sorriso? O que diz o olhar? E não podemos esquecer o que diz a palavra? Escrevam sobre amor, sobre paixão, sobre cores, sobre tudo o que enche o coração.... Escolham uma palavra e falem sobre ela.... Boa Sorte....
Comentários
Meu blog é de variedades, mas adoro os literatos. Prazer em te descobrir.
Bjs
A parir do blogue da Piedade Araújo Sol, cheguei ao seu.
Antes de comentar, fosse o que fosse, li, com atenção as suas postagens e vi o vídeo, que aqui nos apresentou, na postagem anterior, que é, esteticamente, perfeito e fantástico.
Quanto à sua mais recente postagem: "Beija-me" (a pop-up, não me deixa ver, agora, o que escreveu), tenho tanta coisa para dizer, e, se calhar, só me apetecia dizer, a alguém muito especial, aquilo que a Marta escreveu: Beija-me!
Gosto de poemas imperativos, mas suaves e cálidos, sem barreiras mentais. Este, não as tem.
Um abraço da Luz.
Beijo n´oteudoceolhar.