NOMES NA CHUVA






“SOME NEW TOMORROW” BY MARIA SZOLLOSI



Não sei
em quem se transforma a chuva...
Ou o porquê de ser tão fria...

Não me lembro das vezes
em que nela (a chuva)
soletrei o teu nome...

Não sei porque deixei
que magoasse a minha alma...
Nas noites em que fiquei sozinha...

Não é mais o teu nome
que soletro na chuva...

É o meu...
Para não me sentir perdida e só...
Nessas noites em que continuo a estar sozinha...


Comentários

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse…
sinal que já abrandou a memória.

mas um nome, nunca se esquece!

um beijo


:)
3 de julho de 2013 às 08:58
Sofá Amarelo disse…
Mesmo em dias de Sol, pode soletrar-se um nome na chuva... desde que esse nome mereça ser soletrado ...
3 de julho de 2013 às 22:36
Emília Pinto disse…
E assim, sem mais nem menos...sem o mínimo entendimento se fica sozinha...o amor se vai. Vem a chuva gelada e gelado fica também o nosso coração; mas logo logo a chuva dará lugar ao sol e de novo o coração amará. Beijinhos e parabéns.
Emília
4 de julho de 2013 às 12:20
Daniel Costa disse…
Marta

Fixemos a velha máxima: "mais vale só que mal acompanhado". No caso fica mais fácil escrever só o nosso nome na chuva.
Beijos
5 de julho de 2013 às 21:12
Nilson Barcelli disse…
Às vezes é bom olharmos para dentro de nós mesmos...
Belo poema, gostei.
Marta, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
6 de julho de 2013 às 17:04
Ailime disse…
Olá Marta, adoro o seu estilo poético e este poema é belíssimo! A chuva é um bálsamo que nos ajuda à introspecção. Beijinhos e bom domingo. Ailime
7 de julho de 2013 às 12:23
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