SUSPIROS DA BRISA





"Wild red wind" by Carol Caravalis


Esta noite,
escrevo-te um poema
(mais um)
com as palavras de sempre
Até podem ser banais...
Mas se as escrevo
nos suspiros da brisa,
se as sinto
apaixonarem-se 
por ti,
se se desenham 
na linha do teu corpo...
Como podem ser banais,
ou fúteis?




Comentários

RENATA CORDEIRO disse…
Sem comentários. Simplesmente lindo e magnífico.
Beijos, Marta,
Renata
Daniel Costa disse…
Marta, os poemas não são ridículos,como as Cartas de Amor, de Fernando Pessoa.
Gosta-se do teu poema.
Beijos
Graça Pires disse…
Muito belo! Não há banalidade na emoção...
Um beijo.
Mar Arável disse…
Nada é perfeitamente inútil

Belo
Bj
Sofá Amarelo disse…
As palavras nunca são banais quando são escritas nos suspiros da brisa, e muito menos quando se desenham nas linhas do corpo, em forma de poema...

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