Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Comentários
Beijos,
Renata
Mas dão muito trabalho...
Marta , feliz dia da mulher.
Tem um bom fim de semana.
Beijo.
Beijinhos
Beijos
O livro, como todos os livros escritos por mim, estão bem abalizados por vários leitores. São esses, a quem o livro se dirige que podem ter a palavra, já que o autor, ao fazer o elogio, pode sempre ser considerado suspeito.
Um livro, uma obra, é acima de tudo uma proposta feita aos possíveis leitores.
O autor, como académico, pertence à ALAF – ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE FORTALEZA, CEARÁ.
Para o Brasil, Chamo a atenção que Banco Postal, que há um em todas as capitais estatais (em cerca de 600 cidades), que faz o cambio e envio do custo, neste caso de 10.00 €uros, o seu custo
Peça, enviando morada para: dan.costa@zonmail.pt
PARA APERITIVO LEIA ABAIXO, UM POEMA DO LIVRO:
PRIMAVERA DA VIDA
Façamos dos nossos dias uma alvorada
Estejamos sempre na Primavera da vida
Esta terá de ser sempre amada
Viver é como sentir o perfume da giesta
Que dela sejamos sempre enamorados
Para que andemos em contínua festa
Vivamos sempre o amor com ditos e piropos
Ainda que a desgraça que no mundo grassa
Seja de nos trazer loucos
Devemos dar exemplos de alegria
Para vergonha de muitos governantes taralhocos
Que se julgam fadados para a mestria
Porém acabam por comandar naves
Ocas, que mais ocas transformam a cada dia
Revelam desamor pelo mundo
Revelando muita cobardia
Apenas sabem conduzir um mundo muito seu
Onde só exista a sua mordomia
Procuremos sempre amar
Esmagar com optimismo tanta fantasia
Que por nós passa, como se fosse graça
De quem julga saber de alquimia
Como se vivesse noutro planeta
Onde não houvesse a luz do dia
Façamos da vida uma permanente Primavera
Aprendamos a ser modernos
Gritemos bem alto: estamos noutra Era!...
Tenhamos amores sempre modernos e eternos
Que a Primavera da vida seja pura alegria quisera
Um mundo vivificado
Não uma permanente quimera!
Daniel Costa
Beijo :)
Beijos!
gostei muito!
:)
"levei" este poema por empréstimo, se não concordar será imediatamente retirado.
Saudações Poéticas