DERIVA



Continuo sem saber de ti
E sinto-me perdida...
À deriva no mar turbulento,
esquecida por ti....
Na imensidade do deserto...


A minha vida agora é um tormento;
é uma dor infame...
E eu penso...
Porque é que quero tanto saber de ti...
Se já me riscaste na tua memória...





“FEMALE (STUDY)” BY PAULINE ADAIR

Comentários

Daniel Costa disse…
Marta, o que fica na memória, tende a ser inesquecível. É poema de vida.
beijos
Sofá Amarelo disse…
São perguntas que ficarão sempre sem resposta, porque a maior das coisas na vida e no pensamento não têm razão de ser... mas são!
Unknown disse…
Um amor que deixe-nos à deriva não é merecedor.
Belo poema de lamento.
bjn amg
Agostinho disse…
Há um tempo de sim e um de não.
Mas a memória é sempre cruel.

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