EM DESESPERO



Não amo em desespero...
Amo apenas...
Sem procurar razões...
Escutando os sentidos
a incendiarem-se...
A lutarem entre si...
E depois a acalmarem-se
no culminar do êxtase...


TELA DE DAVID GRAY (USA)

Comentários

Jaime Portela disse…
Amar por amar, sem mais nada a justificar o amor, é o amor verdadeiro.
Magnífico poema, como sempre. Gostei imenso.
Marta, minha querida amiga, tenha um bom resto de semana.
Abraço.
Amar sem procurar razões? E poderá haver outra forma de amar? :)

Muito bom...

beijo amigo
Daniel Costa disse…
Marta, o amor nunca carece de razões, é como um poema, nasce da imaginação.
Beijos
Graça Pires disse…
Amar sempre, com os sentidos todos incendiados. Para quê a razão?.
Belo, Marta.
Um beijo.
Sofá Amarelo disse…
Nada é bom de fazer em desespero... tudo deve ser sereno e natural, porque só assim os sentidos estão em sintonia com o êxtase...
Mar Arável disse…
Belo nesta desordem de cores nos jardins
Agostinho disse…
Fique-se pelo "espero", atire-se o prefixo às malvas.
Depois há-de vir o que se quer, quem se quer.

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