Te recomiendo para desayunar un ramillete, recién cortado, de pensamientos rojos, azules, verdes y amarillos jamás incluyas el violeta o el morado. De este modo, se desplazan borrascas y cielos entoldados de negros nubarrones. Para no sufrir yo aplico este consejo.
Un abrazo, querida poeta. Estás en tu derecho de hacer con tu vida lo que juzgues oportuno.
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Tenho algo a dizer.... Numa palavra.... Num olhar..... Num sorriso..... Poema escrito em 2013 por MV@MartaVinhais@ O desafio é: O que diz o sorriso? O que diz o olhar? E não podemos esquecer o que diz a palavra? Escrevam sobre amor, sobre paixão, sobre cores, sobre tudo o que enche o coração.... Escolham uma palavra e falem sobre ela.... Boa Sorte....
Comentários
num poema perfeito e inquietante...
Beijos, Poetisa.
~~~
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Há dias cinzentos... Lindo,Marta! beijos, chica"
Abraços, Marta!
para desayunar
un ramillete,
recién cortado,
de pensamientos
rojos, azules, verdes y amarillos
jamás incluyas el violeta o el morado.
De este modo,
se desplazan borrascas
y cielos entoldados
de negros nubarrones.
Para no sufrir
yo aplico este consejo.
Un abrazo, querida poeta. Estás en tu derecho de hacer con tu vida lo que juzgues oportuno.
Tão perfeitamente descrito um estado da alma.
Há dias assim.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
😘💐