PERFUME DA NOITE
As formas, as sombras, a luz que descobre a noite
e um pequeno passáro
e depois longo tempo eu te perdi de vista
meus braços são dois espaços enormes
os meus olhos são duas garrafas de vento
e depois eu te conheço de novo numa rua isolada
minhas pernas são duas árvores floridas
os meus dedos numa plantação de sargaços
a tua figura era ao que me lembro
da cor do jardim.
"Z" de António Maria Lisboa
O meu comentário???
Porque insistes em falar em solidão???
Se a noite se cala e nada mais há a dizer...
Esquecer????
Não é fácil, pois não???
Com tantas memórias escritas
em coisas tão simples...
Como o perfume da noite
ou árvore que floresce....
A vida parece mesmo vazia....
Mas estará realmente????
Comentários
Muito bom este trabalho ( vou-me repetindo, mas sou sincera)
Beijinho
da cor do jardim."
E tu perguntas bem:"
A vida parece mesmo vazia....
Mas estará realmente????
Um grande beijo, amiga
"A tua figura era ao que me lembro da cor do jardim".
"Com memórias escritas / em coisas tão simples / como o ferfume da noite / ou a árvore que floresce... / a vida parece mesmo vazia..."
Li gostei a fixei!
Beijos
Beijos
Jorge
http://escarniosmaldizeres.blogspot.com/
bjs
poema ( ai, esqueci o nome do autor).
Bem mais sentida e perfeita.
Bjito e uma flor