Há noites em que não vale a pena... não vale a pena tentar escrever porque há sempre um muro branco que impede o fluir das ideias... por mais que se procure os "porquês"...
Los muros los levantan los sentimientos. Algo nos para y aturde: la noche se ha tragado las palabras que cincelan al caballo que galopa desbocado por las venas.
Perdona la improvisación, no he podido contenerme. Un abrazo. Franziska
Conseguiste escrever só " esta noite ", mas o dia amanheceu com a certeza que terá de dar lugar a uma nova noite e quem sabe não conseguirás escrever algo lindo no aconchego e silêncio que ela nos proporciona? Há que tentar amiga! Escreveste pouco, mas disseste muito. Beijinhos Emilia
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Tenho algo a dizer.... Numa palavra.... Num olhar..... Num sorriso..... Poema escrito em 2013 por MV@MartaVinhais@ O desafio é: O que diz o sorriso? O que diz o olhar? E não podemos esquecer o que diz a palavra? Escrevam sobre amor, sobre paixão, sobre cores, sobre tudo o que enche o coração.... Escolham uma palavra e falem sobre ela.... Boa Sorte....
Comentários
Da noite emerge a luz e no muro branco nascerá o poema.
Um beijinho,
Ailime
los sentimientos.
Algo nos para y aturde:
la noche se ha tragado
las palabras que cincelan
al caballo que galopa
desbocado por las venas.
Perdona la improvisación, no he podido contenerme. Un abrazo. Franziska
Emilia
"uma branca"
mas o amanhã logo virá
e com ele as cores que farão o teu poema
gosto!
beijinhos
:)
Belo poema.
Continuação de boa semana, querida amiga Marta.
Beijo.