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A mostrar mensagens de novembro 22, 2009

MINHA

Fragmento 3 É tão natural que eu te possua é tão natural que tu me tenhas, que eu não me compreendo um tempo houvesse em que eu não te possuísse ou possa haver outro em que eu não te tomaria.... Venhas como venhas é tão natural que a vida em nossos corpos se conflua, que eu já não me consinto que de mim tu te abstenhas ou que o meu corpo te recuse venhas como venhas... E de ser tão natural que eu me extasie ao contemplar-te, e de ser tão natural que eu te possua, em mim já não há como extasiar-me tanto a minha forma se integrou na forma tua.... Affonso Romano S'Antanna O meu comentário??? Natural amar-te assim... Sentir-te parte da minha pele e adivinhar-te os segredos... Natural sentir o desejo a desafiar-te... Para que o sintas na sua forma mais pura.... Natural concluir que a tua vida é minha.. Sem palavras, apenas deixar que o olhar fale...

LACRADA - BLOGAGEM COLECTIVA

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Pensei que seria fácil. Fácil escrever uma história de amor. Mas assustei-me com o silêncio repentino da noite. Nem Vento, nem Chuva. Nem os teus passos. Não vou fazer a eterna pergunta. "Onde estás?" Já sei a resposta, mas dizer alto que estou novamente sozinha, não consigo. Não agora. Quando o silêncio ainda me pesa. Um dia revelarei o que esta noite me devolveu. Peço apenas que chova. E que a noite me perdoe se insisto em falar. Um monólogo longo sobre o amor que ainda reside no coração. Talvez daqui nunca saia. Nunca seja esquecido. Eu nunca o queira esquecer. Porque, mesmo que volte a amar, sei que tudo será diferente. Serei mais racional, não me entregarei tão completa. Não sei. Sinto-me cansada. De ouvir as queixas do mundo, que são também as minhas queixas. E, a janela, essa janela que se abria para um outro mundo, esse mundo de doce ilusão, está lacrada no silêncio desta noite. Poema de minha autoria, protegido pelo IGAC - Cópias proibidas A resposta do "Com A