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A mostrar mensagens de junho 12, 2011

OUSADIA

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Barco Negro Amália Rodrigues Composição : David Mourão-Ferreira De manhã, que medo, que me achasses feia! Acordei, tremendo, deitada n'areia Mas logo os teus olhos disseram que não, E o sol penetrou no meu coração.[Bis] Vi depois, numa rocha, uma cruz, E o teu barco negro dançava na luz Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas Dizem as velhas da praia, que não voltas: São loucas! São loucas! Eu sei, meu amor, Que nem chegaste a partir, Pois tudo, em meu redor, Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis] No vento que lança areia nos vidros; Na água que canta, no fogo mortiço; No calor do leito, nos bancos vazios; Dentro do meu peito, estás sempre comigo O meu comentário??? E na loucura.... Amanhecemos todos.... Em perguntas tolas... Em suspiros profundos... Desilusões num turbilhão... Agarramo-nos à esperança como se não soubessemos... O significado da luz e do negro.... E o que fica, além das memórias, é o mar.... P.S.: Que me perdoem a Amá

POSITIVAMENTE

Este foi o nosso último abraço. E quando, daqui a nada, deixares o chão desta casa encostarei amorosamente os lábios ao teu copo para sentir o sabor desse beijo que hoje não daremos. E então, sim, poderei também eu partir, sabendo que, afinal, o que tive da vida foi mais, muito mais, do que mereci. Maria do Rosário Pedreira O meu comentário??? E sentirei mais coisas... Lembrar-me-ei do teu sorriso.... Da tua alegria em viver.... Ajudaste-me a saborear a vida.... A compreender os labirintos que temos que atravessar.... Sem medo, ou mesmo que se tenha, a enfrentá-lo... Espero que também te lembres de mim... Como alguém que viveu contigo... Positivamente......

A VERDADE NA PELE

Apesar das ruínas e da morte, onde sempre acabou cada ilusão, a força dos meus sonhos é tão forte, que de tudo renasce a exaltação. E nunca as minhas mãos ficam vazias. Sophia de Mello Breyner Anderson - Poesia**   O meu comentário??? Nem que seja o sol a beijá-las.... A Lua a acarinhá-las.... O simples respirar quando tocam o rosto.... Nada é uma ilusão.... É a verdade da pele... Do corpo despido e vestido em sonhos.... Nunca esquecidos... Nunca vencidos ou vendidos... Por isso, nunca vazios...   ** Poema já publicado no blog, mas comentário reescrito