CALMO

Sofro
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma,
límpida, tão calma.
Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durantes meses que parecem anos...
Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?
"Sofro de não te ver ver" de Saúl Dias in "Sangue" (inéditos)
O meu comentário???
Sofrer por ti....
com a mesma paixão com que te amei...
Tudo deixa de ter significado,
porque tudo foi um engano.
E nada é calmo, límpido...
E cada gesto que se recorda,
fica a dúvida.
Não seria já o fim e não o li?
Não o senti???
Não sei o que acontecerá...
Quem entrará no jardim
e o que dirá...
Por enquanto, só cá estou eu...

Comentários

Todo o afastamento faz sofrer.

Beijinhos
Verdinha
Lou Albergaria disse…
Marta,

Sempre gosto de suas participações no DIÁLOGOS POÉTICOS. Acho lindo seus comentários quase sempre em versos.

Seu lirismo é muito encantador! Às vezes meio cáustico, mas sempre um aprendizado para quem os ler.

Beijos!!!
Daniel Costa disse…
Marta

Em ambos a temática é sempre o sofrimento, diria mais pueril, mas sais sempre bem., os não fosses a poetisa que já conheço.
Beijos
Sofá Amarelo disse…
Poema singelo, objectivo, directo - às vezes também se podem dizer as coisas através de poemas com uma linguagem límpida de palavras.

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