MEDO

Esta noite,
procuro consolo na escuridão.
Como se aí encontrasse a resposta ao que só eu posso decidir.

Tenho a vida às avessas. Novamente.
Tenho vontade de amaldiçoar o Vento,
os Deuses no Olímpio, sei lá mais quem…

Mas é agora.
Neste momento, em que a noite se fecha em mim
e fico à mercê dos meus fantasmas.

Porque tenho fantasmas. Aprendi a viver com eles.
E aparecem sempre que perco uma batalha.
Como se eu fosse cobarde e não apenas humana…
Porque tenho medo…


Comentários

Daniel Costa disse…
Marta

Pelas nossas cabeças passam fantasmas, aproveitemos o socego da noite para os transformar em sonhos.
Beijos
Nilson Barcelli disse…
Toda a gente tem os seus fantasmas e os seus medos.
Mas nem toda a gente faz poemas sobre isso e tão bem feitos.
Gostei imenso.
Marta, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.

PS: agpra tenho que provar que não sou um robot? E logo 2 vezes?
Sofá Amarelo disse…
A escuridão induz o medo, mas também pode ser uma porta para a claridade, uma passagem onde os fantasmas não conseguem entrar, e onde o vento se possa transformar em ligeira brisa!
Olá Marta! tudo bem? ao fim de uns aninhos voltei ao meu blog e ando a visitar quem me visitava- gostei muito do poema,todos nós por uma razºao ou outra sentimos medo de algo,é normalº cá espero a tua visita bjos

carla granja

http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt/

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