BUCÓLICA

Bucólica
A primeira palavra em que pensas

Contudo,
vê para além do óbvio

O título perfeito
As minhas feições delicadas

Esquece o rapaz a dormir
O bebé irrequieto ao meu colo

Escuta o repicar dos sinos
Da catedral ao fundo

Sente a brisa a dançar na árvore
E lê o que os meus olhos te dizem
Verdadeiramente


Tela de William Bouguerau “Le Repos”

Comentários

Daniel Costa disse…
Marta

Bucolismo embora, visto porque o muito o viveu sabe que é outro mundo infinito.
Beijos
oteudoceolhar disse…
…que sou Mulher…
(saiu…e foi o que senti ao ler, que possivelmente seria assim).
Por vezes fechamos os olhos ao que de mais óbvio “há”…o que está para além de…
Por vezes queremos ser cegos (mais cego é aquele que não quer ver)
Por vezes e às vezes vemos…abrimos os olhos e vemos, tudo e mais alguma coisa, e aí…
Sente-se a brisa do vento, o repicar dos sinos…um novo dia nasce, um novo ser que acorda…
Um dia a cada dia…

Ficou resposta Marta, costumo como podes ter verificado, procurar dar resposta a quem me visita (deveria ser automático um mail a indicar resposta mas…)
Aqui estou, ao outro blog em casa depois com calma visito, apenas não queria deixar passar o momento (tive um pouco de tempo)
Beijo n´oteudoceolhar.
Nilson Barcelli disse…
Belíssimo poema.
Gostei muito.
Marta, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Ângela disse…
Lindo poema, forte sem esconder a delicadeza das palavras.
Beijo
Mary
Sofá Amarelo disse…
Não podia haver melhor tradução da tela impressa nas manhãs do tempo. Pode ser bucólica a expressão mas não as palavras que escreves...

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