SINCERAMENTE

Foto de José Alex Gandum




Sinceramente???

Não sei o que pensar, não sei o que fazer....

Nem mesmo para onde olhar.....

Estou cansado de esperar que o "amanhã" seja diferente...

Porque a única coisa diferente no "amanhã" poderá ser o desespero da chuva ou a troça do Sol...

Começo a fazer perguntas que nunca sonhei em fazer, a lembrar-me de conselhos que ignorei por achar antiquados....

Não sei a verdade das coisas; sei apenas a verdade da minha vida...

E....sinto-me muito sozinho....


Comentários

Emília Pinto disse…
Não sei eu também, muitas vezes, o que pensar, amiga. Esperamos sempre que o amanhã seja diferente...diferente vai ser com certeza, mas nos interrogamos se será melhor ou pior. Bem...o que temos primeiro de pensar é se teremos amanhã; é sempre uma incógnita, por isso o melhor é concentrar-nos no Aqui e no agora e fazer deles o melhor que soubermos e pudermos.
É difícil, sei, mas é isso que temos de fazer...viver agora; amanhã se verá. Um beijinho, amiga e até sempre!
Emília
LOURO disse…
Olá Marta!

Bela postagem!!!

Estou cansado de esperar que o "amanhã" seja diferente...

Gostei!!!
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
Daniel Costa disse…
Marta

Quem sabe apenas a sua verdade, sujeita-se a ficar só.
Beijos
Sofá Amarelo disse…
E a verdade da chuva hoje foi a que mais se fez sentir, porque a verdade das coisas está muitas vezes na verdade da vida...
Minha querida

Por vezes muito tarde nos apercebemos que a vida poderia ter tomado outro rumo.

Um beijinho com carinho
Sonhadora
Nilson Barcelli disse…
O fim da solidão e um amanhã diferente, deve começar sempre por sermos boa companhia para nós próprios. Depois disso, as coisas vão acontecendo naturalmente.
Belíssimo poema, gostei muito.
Beijo, querida amiga.
Sandra Subtil disse…
Caminhas ausente.
Ausente de ti.
Pesam-te os pés,
tremem-te as pernas.
Imprimes o silêncio
em cada pedra da rua.
Trancaste a tua alma
e negas o código de acesso
a quem de ti se aproxima.
E assim prossegues a tua caminhada de cardos.
Lentamente,
a teu lado,
agarrando-te a mão
seguem par a par
o desespero e a solidão.

Beijinhos

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