METÁFORAS

Continuo indecisa
e atafulho os
versos de metáforas
inúteis.

Não gosto deles,
meu amor.
Porque não são
nossos.

Não te falam
de mim.
Não compreendem
a minha
vontade em ser
rebelde.

De me expor
totalmente a ti.

Eis que os meus
versos voltam a
ser intimistas.

Volto a ler-te.
E, estou
completamente
exposta a ti,
nessas vontades
que
se
juntam.


Da Página "Open Art Group" (by Lauri Blank)

Poema de minha autoria,
escrito em 2009 e publicado no meu blog "Minha Página"
Seleccionado em 2013 pela Editora Pastelaria Studios e incluído na
Colectânea "Poesia Sem Gavetas - Parte I" (já disponível)




Comentários

Daniel Costa disse…
Marta

Ainda que numa espécie de metáforas, o poema é interessante.
Beijos
Sofá Amarelo disse…
Os versos devem ser escritos por quem os torna íntimos e devem ter em si uma vontade de os ler e reler sem metáforas e sem indecisões...
Ailime disse…
Olá Marta, adoro a sua poesia! É intimista e de uma sensibilidade que me toca bastante! Parabéns por fazer parte da Colectânea. Bem merece. Um beijinho. Ailime
eu gostei, e ser íntimista ou não, depende de como se lê....

beijo

:)

Mensagens populares deste blogue

NAS MINHAS MÃOS

O QUE PERDI

ANTES DA MEIA NOITE