As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
https://laantorchadekraus.blogspot.com/2008/05/la-crisma.html
https://laantorchadekraus.blogspot.com/2007/07/el-espejo-quebrado.html
https://laantorchadekraus.blogspot.com/2008/06/pulsin.html
Obrigado. Saúde.
.
Um dia de Terça-feira muito feliz
Cuide-se
-
Sou como um rio, tão cheia de nada
Beijo e uma excelente noite...
gostei de verdade
beijo
Linda poesia...
Nem todos encaram o espelho, outros estão a mascara-lo...
É preciso ver além do espelho, porque somos muito mais que uma imagem, tem um Ser precioso em cada pessoa, basta descobri-lo...
As vezes somos tão contaminados, que até a nossa imagem é distorcida no espelho...
Enfim, a vida é um caminhar, um desvendar a cada esquina...
Beijinhos
Ju