As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Gostei demais de ler.
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Fique bem
Saudação poética
Não deve ser fácil esquecer um grande amor.
Lindíssimos poemas.
Um beijinho.
Ailime
Tenho post novo!
Beijos e um excelente dia
Querer saber do que nosso 💙 ama é salutar, aprende-se a compreendê-lo...
Bonita criação do antes e do agora, estabelecendo paralelos bonitos.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Ideia interessante, responder a um poema com outro poema passados 5 anos.
Já não me lembrava do primeiro, mas gostei muito de ambos, são magníficos.
Bom resto de semana, querida amiga Marta.
Beijo.