As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Lindo e reflexivo poema.
A noite, embora boa conselheira, por vezes atordoa-nos e confunde-nos.
Um beijinho.
Ailime
Cumprimentos poéticos
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No aroma mais belo, e perspicaz
Beijos, e uma excelente tarde.
Fantasmas noturnos nos perturbam tentando mimar nossa paz.
Ainda bem que logo amanhece.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
😘🕊️💙💐
Gostei muito.
A foto é linda.
Brisas doces ***