O poeta desafia tudo e todos. Vence o vento e consegue que a chuva dance o tango ou outra coisa qualquer. Gostei muito, este é um dos seus melhores poemas (na minha modesta opinião). Continuação de boa semana, querida amiga Marta. Um abraço.
Às vezes é dificil " o duelo" entre o que é racional e o que coração insiste em querer e há alturas em que até as portas batem, querendo afastar o vento que teima em entrar nas nossas vidas trazendo aquilo que teimamos em esquecer. Parecem fantasmas , atrás de nós, perseguindo-nos nas noites escuras. Mas...não será melhor deixar o amor entrar? Com certeza....se não for esse, que seja um novo: as noites serão menos vazias e quem sabe, não dançaremos o tango, essa dança dificil mas de uma sensualidade fantástica? Um duelo é sempre arrisacado, mesmo que seja entre a chuva e o vento e os fantasmas atrapalhando. Beijinhos, Marta e desejo que estejas bem de saúde Emilia
Encontro-te... sentado na sala, com as luzes baixas... Assustas-me... Tu, com a tua lendária e inesgotável energia... Os teus desportos radicais... que nunca entendi... Como baixo está o som... A música escolhida... O meu tango favorito, à "Média Luz", que sempre desdenhaste e cuja letra, tantas vezes... torturaste... Procuro o champagne e o ramo de rosas habituais... O gesto simpático de um bom amigo para com a anfitriã do jantar... Em vão... E quando te interrogo com o olhar... o teu continua inexpressivo e levantas-te silenciosamente da cadeira... Caminhas para mim, desenhando na perfeição os passos clássicos do tango... Arrebatando-me... conduzindo-me fatalmente pela sala... Numa reconquista, numa renovação, numa afirmação... Poema escrito em 2007 por MV@MartaVinhais@ e publicado hoje novamente em resposta à proposta "Tertúlia de Amor" do blog " Amor Azul" Em homenagem também à minha Mãe que cantava muitas vezes a sua versão deste tango.
O outro lado do Paraíso?... Não… não sei onde é… Pois que…. o Mundo mergulhou neste silêncio atroz… e eu?... Eu fico perdida a gritar…. pela Luz do Sol… Poema escrito em Setembro 2025 por MV@MartaVinhais@ Foto de autoria de Vladimir Fedotiko
Hoje… despeço-me do Branco e do Negro… E abraço-me às cores Pastel… Ao verde água e ao azul bebé… Sem explicar porquê… Poema escrito em Setembro 2025 por MV@MartaVinhais@ Foto de autoria de Zorz Studios
Comentários
Ótimo dia, beijos, chica
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Vagueando até o sol se erguer
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Beijos e uma boa tarde.
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Um dia feliz … saudações cordiais.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Beijinho
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Vence o vento e consegue que a chuva dance o tango ou outra coisa qualquer.
Gostei muito, este é um dos seus melhores poemas (na minha modesta opinião).
Continuação de boa semana, querida amiga Marta.
Um abraço.
Emilia