As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
No frio, aquecemos a magia com poesia.
Assim você fez...
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho
Por isso existe a Poesia.
Para avivar a magia.
Gostei muito do poema e da foto de suporte.
Boa semana.
Beijinhos
:)
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE VERÃO do dia 03 de fevereiro à 06 de março, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
mesmo na maior adversidade...
E vivam os poetas! Abraços.
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o tempo afigura-se-me um adamastor invernal
frio encharcado de neblinas assassinas
Há séculos que não passava neste atlântico...
Terá sido falta de magia(?)
Diante dos meus olhos deslembrados
passaram cardumes de prata deslumbrantes
em coreografias sedutoras, consoante as estações,
mas uma profunda letargia
de lagarto comeu-me a emoção dos passos
descalços na virgindade da areia
Os que levam ao barco da aventura
Com visual acrescentado o amor
continua aqui a
ser bem cantado
Obrigado, pela presença no meu Mundo
Bj.