FINALMENTE

 

No meu sonho,

vejo-me criança.


Insólito,

não será eu jogar com o mar,

perseguir, feliz a espuma.

Dar nome às ondas e

ficar triste por não regressarem.


Insólito,

será todo este azul.

Azul indigo,

mágico.


Embrulha agora a minha noite.

Revela o meu nome à casa.

E, amanhã,

talvez pinte assim a varanda.


Poema escrito em 2011


Hoje..

só poderei

falar do Azul…

Azul Indigo,

Azul Mágico…

Esse Azul…

que revela 

o meu nome

(finalmente)

à casa…

numa despedida

dolorosa…

Poema/resposta escrito em Janeiro 2025


Ambos os poemas de autoria

de MV@MartaVinhais@



Foto de autoria de Natsumi Nakamura




Comentários

Despedida começa com a mesma letra de Dor.
Um abraço.
Muitos parabéns. Adorei :)
.
O livro continua aberto ...

Beijos. Uma ótma semana!
Não gosto de despedidas.
Mas gosto de Azul.
E gostei de ambos os poemas.
A imagem ficou muito bem acompanhada.
Desejo uma semana feliz com saúde.
Um beijo
:)
Fackel disse…
En el azul también se desplega una gama de matices. Como en la vida.
Majo Dutra disse…
Adoro azul, em todos os seus tons...
De poema para poema, acho um salto qualitativo.
Excelente, Marta. Parabéns.
=====

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