NEVOEIRO

 

Já não sei…

Por onde viajo….

Cedo à impetuosidade

do Vento…

E sigo-o…

Sigo-o

por entre o nevoeiro

cerrado…

Por entre o espasmo

da dor…

Por entre o meu

próprio Medo…

E depois?...

Depois regresso…

e continuo

sem respostas….


Poema escrito em Março 2025

por MV@MartaVinhais@



Foto de autoria de Kindra Nikole

Comentários

Fackel disse…
A veces parece que la vida es un recorrido circular; no te engañes, siempre hay un movimiento que rompe el círculo.
Roselia Bezerra disse…
Olá, querida amiga Marta!
Há mistérios insondáveis dentro e fora de nós...
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos
Dan André disse…
Marta, tua escrita sopra como esse mesmo vento que segues — ora suave, ora feroz, mas sempre carregada de sentido. Esse caminhar entre a dor, o medo e o nevoeiro é tão humano quanto poético. E o mais tocante é que, mesmo sem respostas, há coragem no retorno. Porque voltar, mesmo sem ter encontrado o que se procura, já é resistência. Teu poema é um eco bonito da alma que insiste em sentir.

abraços do amigo,
Dan
https://gagopoetico.blogspot.com/2025/04/vale-tudo.html
Eduardo Medeiros disse…
Olá.
Não é sempre que navegar no nevoeiro nos levará a porto seguro. Mas navegar é preciso...

Gostei demais desse teu poema.
Ailime disse…
Boa tarde Marta,
Por vezes nem o vento nos segreda o sentido da vida.
Há continuar na busca incessante pelas respostas.
Beijnhos e bom fim de semana.
Emília
É muito comum ficarmos sem respostas.
Um abraço.
Majo Dutra disse…
Não é fácil encontrar respostas par questões difíceis.
Beijinhos
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