AFLITO





Não sei se estarei a salvo

Aqui, por entre as plumas do chapéu desta estátua…

Nem encontro o Vento…

O que se passa?” pergunto às nuvens

Mas estas, solenes, afastam-se apressadamente

Ofendi alguém? Mas quem?”

E, aflito, levanto voo

Á procura de um destino que sinto não ter aqui…


FOTO DE JOSÉ ALEX GANDUM

Comentários

Sandra Subtil disse…
Eu também estou aflita! Mas não tenho asas....
Beijinho
Daniel Costa disse…
Marta

Subtileza poética, do que tens muita.
Beijos
Anónimo disse…
Olá Marta,

Como vês, até os pássaros, não sabem bem, qual o seu destino.
Imagina nós!

Beijinhos.
Sofá Amarelo disse…
Ninguém se sente a salvo no alto de uma estátua que não mexe mas que carrega séculos de história... enquanto as nuvens passam e o vento sopra...

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