Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Comentários
Beijos e um dia feliz!
HOJE, DO NOSSO GIL ANTÓNIO :- flor nascida em fenda de rochedo .
Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
SINTO MUIO A SUA SUA FALTA NOS MEUS BLOGUES E SEMPRE ACHO QUE A CULPA SEJA DO FACEBOOK QUE, ALIÁS EU NÃO TENHO.
TALVEZ SEJA SOMENTE UMA DESCULPA DA MINHA PARTE, PARA ESCONDER A BAIXA QUALIDADE DOS MEUS TEXTOS.
UM ABRAÇÃO CARIOCA.
É sempre preferível a palavra original...
Marta, um bom resto de semana.
Beijo.
Maravilhoso poema
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Um poema profundo.
Há palavras que não são ditas, mas que ficam como que suspensas e nos
atordoam.
Beijinhos e bom fim de semana.
Ailime
Bjs. Bom Domingo.