As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
da noite é tão denso
tão negro de ausência
que eu próprio me ausento
não estou nem dou
por mim
Não será isto, Marta?
Beijo.
-
Feliz início de semana
Proteja-se.
-
Sentem-se famintos, pelo tempo que se alegra
Beijo, e uma excelente semana.
Belo poema, gostei muito.
Marta, uma boa semana.
Beijo.
No meio de tudo isso que vivemos, há dias e noites dilacerantes, mas se vão.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Sigam no Instagram
@donahilariadagraca
por vezes acontece
a solidão massacra
e
e tudo fica nublado
:)
Beijinho, Marte.
Bonitos versos.
Bom dia e Feliz Idade Marta, tudo de melhor para seus dias.
Bjss