As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Quero renovar o azul desbotado das minhas palavras.
Cores viçosas nos dão novo alento.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Feliz Natal
Beijinho
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Magnífico poema, gostei muito.
Boa semana, amiga Marta.
Um abraço.
beijinho,
https://docejoornadablog.blogspot.com
As palavras tem as cores da nossa imaginação e dos nossos pensamentos.
Que as palavras sejam doces e as cores suaves!
Eu também quero aproveitar para te desejar um Feliz Natal e um ano novo repleto de muita paz e amor.
Beijos!