FUGA
Esta Noite…
não sou mais
a Rainha Suprema…
Pois desencontrei-me
de ti…
Do teu cheiro
em mim…
do teu sabor
nos meus lábios…
E volto
a fugir
esta Noite…
Poema escrito em Janeiro 2024 por MV@MartaVinhais@
(Foto de autoria de Bara Vavrova)
NAS MINHAS MÃOS
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Um abraço.
Uma lindeza poética ainda que haja expressa a dor da alma pela ausência do amado.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
que vem como raio e devora as horas
de estar só e perdido em lembranças.
Muito bonito poetizar Marta.
Bjs e bom domingo de feliz semana.
Voltando aos poucos depois de recuperar a maquina.
Belo poema, gostei de ler.
Boa semana.
Beijos.
Tudo de bom minha Amiga Marta.
Uma boa semana.
Um beijo.