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EXPLICAÇÕES

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  Não posso explicar a manhã, mas posso divagar sobre a noite. A noite sem tempo, apaixonada e provocadora. Em que tudo se insinua e nada se traduz em palavras.  Poema escrito e publicado em 2011 FOTO DE JOSÉ ALEX GANDUM

ÓBVIO

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Se fechar os olhos, posso imaginar o espaço do teu corpo no meu   Posso esquecer-me de mim, mas não deixar que tu me esqueças   Posso Simplesmente gritar o óbvio   Mas o que é o “óbvio”, quando o óbvio é apenas o que eu sinto? E o que sinto é um abraço Do tamanho do nosso desejo POEMA ESCRITO E PUBLICADO EM 2012 FOTO DE TYLER RAYBURN

FINAS E FRÁGEIS

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  Por vezes, há que pôr um ponto final nas palavras... Tão gastas, tão finas e frágeis como uma teia de aranhas. Envelhecem como o corpo. Quebram-se como o espelho. Cansam-se como o olhar. E, ficam tão vazias como uma máscara de Carnaval, depois de uma noite de folia. Escrito e publicado em 2012 FOTO DE RUSLOV BOLGOV

A VELHA LOUCA DO CAIS - PARTE III

  A minha decisão fatal??? Ter ficado aqui – encurralada, presa, não aos meus desejos, mas aos de alguém que não me queria, nunca me amou... Devia ter partido; devia ter-te procurado... Talvez as coisas fossem diferentes.... Talvez não... Quem é que sabe o que as estrelas escreveram sobre o nosso destino? Porque continuo a gostar de estrelas, mas deixei de escrever histórias... Aquelas que se escrevem em papel, porque as outras ainda ressoam na minha cabeça... 3º Conto escrito e publicado em 2013

A VELHA LOUCA DO CAIS - PARTE II

Gosto de ser "a velha louca do cais".... Deixam-me em paz; não interferem com o meu tempo... A única coisa a que posso chamar minha... Se é solitário o meu tempo? Às vezes....Não o posso negar; mas usufruo-o por completo.... Talvez porque só conheci barulho e angústia na vida... E as memórias de infância.....  O meu recanto secreto para onde fugia quando apagava a luz e tinha a certeza de que ninguém me perseguia... Porque há decisões fatais e pessoas que nunca deveríamos ter conhecido.... 2º Conto escrito e publicado em 2012

A VELHA LOUCA DO CAIS - PARTE I

  Onde estás? O que nos aconteceu? À promessa de que nada ou ninguém nos separaria? Porque a minha vida foi tudo menos o que dissemos que seria naquelas tardes maravilhosas de Verão em que ainda podíamos inventar a vida.... Lembras-te? Das horas que passávamos deitadas de barriga para baixo no cais a conspirar com o rio? De como pensavam que éramos irmãs, por termos o cabelo loiro e vestirmos as mesmas cores? Ainda gosto de cores suaves.... Estou agora sozinha, partiram todos e ninguém pode partilhar as minhas memórias do passado... Se estivesses aqui.... Mas tu própria nada mais és que uma outra memória daquela velha louca que passa as tardes no cais à espera de nem ela sabe o quê…. 1º Conto escrito e publicado em 2012 Nota: Descobri nos arquivos do blog este conto e resolvi publicá-lo novamente. Digam se gostam do conto, da personagem, etc.

" FEELING INSIDE OF ME"

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Hoje… Deveria ouvir músicas alusivas à estação…. Mas…. Liberto esse “feeling inside of me”… Essas cores sensuais que adoro…. Envolvo-me em danças frenéticas…. Preencho essa solidão… Impeço-me de pensar………. Como se tal fosse possível………… Escrito e publicado em 2007 II Esta noite, impeço-me de pensar... E envolvo-me  em  danças frenéticas…. Como se fosse possível… preencher esta solidão  que se liberta em mim… Escrito em Agosto 2020 IMAGEM DE RUSLOV BOLGOV Desafio: Comentar os dois poemas Qual preferem? O de 2007 ou de 2020 e porquê?