SEM PRESSAS


Venho de dentro, abriu-se a porta...


Venho de dentro, abriu-se a porta:
nem todas as horas do dia e da noite
me darão para olhar de nascente
a poente e pelo meio as ilhas.

Há um jogo de relâmpagos sobre o mundo
de só imaginá-la a luz fulmina-me,
na outra face ainda é sombra

Banhos de sol
nas primeiras areias da manhã
Mansidões na pele e do labirinto só
a convulsa circunvolução do corpo.


Luiza Neto Jorge




O meu comentário???


Tudo se pensa na luz do amanhecer...



Numa hora que é só nossa...



Em que somos capazes de deslindar....



Encontrar a chave para todos os mistérios...



Todos os labirintos...



Essa beleza intocável de descobrir a luz do sol...



A primeira brisa......



Sem horas....sem pressas....



Apenas tempo...................



Comentários

depassagem disse…
demais o teu blog adorei

quanto tempo deste tempo precisamos para aprender a olhar a beleza do caminho...
BC disse…
Não conheço a poesia, mas é bonita.
Desapareceu de circulação, vá aparecendo.
Beijinhos
Hugo de Oliveira disse…
Gostei demais do seu blog...viu.
Por isso estou deixando minha marca aqui...te add em meus favoritos...te espero lá no meu passa lá.

Abraços
pin gente disse…
engraçado, marta, a primeira luz não é a que me traz mais desperta, atenta, inspirada... essa luz traz a pressa da manhã.

beijos
luísa
f@ disse…
Aurora tem esse encanto… essa luz fresca que nos rest aura …

Beijinhos das nuvens
Pela manhã, novo desafio surge diante de nós...
Com um sentir renovado, nos entregamos ao novo dia...

Beijinho *
:-)
A. Jorge disse…
Adorei o poema e o teu comentário...

"...Essa beleza intocável de descobrir a luz do sol...
A primeira brisa...
Sem horas....sem pressas...
Apenas tempo..."

...está demais!

É o que eu digo. A fasquia está a ficar muito alta!

Um beijo

Jorge
Confirma-se Marta.
Não me encaixo com os textos da LNJ.
Mesmo depois de enriquecido com um comentário brilhante lhe encontro motivo para comentar. O defeito é meu, com toda a certeza.
Beijinhos

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