HORAS SONOLENTAS


Não sei
O que me acordou

Não sei
O que me libertou da angústia de um sonho
Um sonho em nada leve,
em nada delicioso
 
Não sei
Se foi a chuva leviana
O vento arrogante
Ou a tristeza da alma

Só sei
Que acordei apenas
Nas horas ainda sonolentas da madrugada


FOTO DE JOSÉ ALEX GANDUM



Comentários

Daniel Costa disse…
Marta, o que liberta do sonho é cumprir-se o próprio sonho.
Beijo
Sofá Amarelo disse…
Eu acho que sei o que te acordou: foi tudo um pouco daquilo que descreves, mais o luar da Lua Cheia que, através da sua face iluminada, fez transparecer os sonhos que ficaram retidos na memória do tempo...
Secreta disse…
Tudo o que nos toque...nos perturba o sono e o sonho...
Ailime disse…
Olá Marta, e o poema aconteceu sempre com a sua tão especial inspiração. Muito belo. Um beijinho Ailime
cynthiagrlx@.com disse…
Lindo poema, para que os sonhos mais que tive foram bons, e a minha vida não é ruim e atualmente estou vivendo um desses sonhos, uma vida com um twin soul.
No amor e luz
Cyn
Emília Pinto disse…
O que te acordou, amiga? O que nos acorda tantas vezes? Sabes, penso que o que mais nos acorda é a " tristeza da alma", uma tristeza que nos mantém despertas nas horas que deveriam ser libertadoras..." sonolentas." Quando a alma está serena, não há " chuva leviana nem vento arrogante " que nos acordem do sono reparador. Lindo como sempre, Marta! Beijinhos e boa noite...com sonhos leves e alma quieta.
Emília

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