Se calhar até se pode inverter o sentido do sopro do Vento, e assim inverter os sonhos e iluminar a escuridão... há que tentar encontrar no Vento um aliado...
E o vento é soberano, faz o que quer e muitas vezes arrasta com ele tudo o que encontra pela frente. Não há nada a fazer a não ser tentar outro caminho mais ameno, mas...será que conseguimos? Será que o vento deixa? Beijinhos amiga e votos de um alegre e santo Natal. Emília
Hoje… volto a pintar as cores do arco-íris… na parede branca do tempo… Para que esse silêncio perverso… não se instale em mim…. Poema escrito em Outubro 2025 por MV@MartaVinhais@ Foto de autoria de Gabriela Segura
Há histórias… Há 1000 histórias que te posso contar… 1000 vezes em voz alta… Mas… prefiro.. escrevê-las… Escrevê-las na tua pele… para que ressoem na minha… até ao amanhecer… Poema escrito em Outubro 2025 por MV@MartaVinhais@ Foto de autoria de I. Waters
Encontro-te... sentado na sala, com as luzes baixas... Assustas-me... Tu, com a tua lendária e inesgotável energia... Os teus desportos radicais... que nunca entendi... Como baixo está o som... A música escolhida... O meu tango favorito, à "Média Luz", que sempre desdenhaste e cuja letra, tantas vezes... torturaste... Procuro o champagne e o ramo de rosas habituais... O gesto simpático de um bom amigo para com a anfitriã do jantar... Em vão... E quando te interrogo com o olhar... o teu continua inexpressivo e levantas-te silenciosamente da cadeira... Caminhas para mim, desenhando na perfeição os passos clássicos do tango... Arrebatando-me... conduzindo-me fatalmente pela sala... Numa reconquista, numa renovação, numa afirmação... Poema escrito em 2007 por MV@MartaVinhais@ e publicado hoje novamente em resposta à proposta "Tertúlia de Amor" do blog " Amor Azul" Em homenagem também à minha Mãe que cantava muitas vezes a sua versão deste tango.
Comentários
a foto está espectacular.
:)
Quando o vento nos desfaz os sonhos, nada há a dizer. Devemos apenas reagir para os reconstruir.
Beijos
Bem conseguido, Marta.
Emília
Mas o vento também incute força!
Beijinhos,
Ailime