FEITO DE MEMÓRIAS



O que faço aqui, agora?
Num dia já escrito,
já feito de memórias...
Lamento as lágrimas,
o desespero...
E agora que o tempo é só meu....
Refugio-me no abraço da brisa
num poema que só ela (a brisa) escuta...




DA PÁGINA "DISCOVER ART"

Comentários

Graça Pires disse…
As memórias de um sentimento sempre latente nos sentidos...
Muito belo, Marta.
Beijo.
Daniel Costa disse…
Podemos e devemos sempre nos perguntar, o que fazemos aqui, mas já sabemos a resposta, é sempre um elo poético a recordar ao mundo, que não esqueça de ser feliz.
Beijos
Sofá Amarelo disse…
Todas as escritas são feitas de memórias, e as lágrimas e os lamentos são condimentos para o desespero, ao qual só a brisa sabe como se refugiar num abraço...
Ailime disse…
Olá Marta,
A brisa escuta, acolhe e entende como ninguém!
Magnifico poema!
Um beijinho e uma boa noite.
Ailime
a memória presente e não é só a brisa que escuta...há sempre mais alguém...

um beijo

:)
O que seria da escrita se não fossem as memórias?
Versos inspiradores os seus...Bravo!

Bjus
Agostinho disse…
A questão inicial é pertinente.
Num tempo em que a distração se
encontra por todo o lado a
rotina alimenta-se de memórias,
nem sempre são boas. Daí que a
poetisa se socorra da brisa
como instrumento poético que
lhe sopra o poema pondo "o dia
em dia".

Bj

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