AUSENTE



Estou perdida...
No meio do nada
Num deserto sem palavras, sem cor
E nem os sonhos são bem-vindos
Porque me trazem o teu beijo,
o teu cheiro,
e o teu corpo ausente...

Para o meu amigo Pedro
Por me ter dado a ideia



DE SANJUAN CHELIN

Comentários

Agostinho disse…
Há sonhos adiados
de saudade larvar.

Bj
14 de outubro de 2015 às 15:12
Sofá Amarelo disse…
Os sonhos só são bem-vindos quando são o preâmbulo de uma realidade em forma de palavras ou de gestos...
15 de outubro de 2015 às 00:44
Jaime Portela disse…
Há ausências que nos deixam perdidos...
Magnífico poema, gostei imenso das suas palavras.
Marta, querida amiga, desejo-lhe a continuação de uma boa semana.
Abraço.
15 de outubro de 2015 às 16:30
Graça Pires disse…
Um poema tão sentido, Marta. A melancolia do outono traz palavras magoadas...
Um beijo.
16 de outubro de 2015 às 12:09
Emília Pinto disse…
Com chuva enroscamo-nos em nós mesmas e imaginamos, dormitamos, refletimos e sonhamos; não há pressa, o tempo é agora da chuva que toma conta de tudo como se tudo a ela pertencesse. E assim, perdidos no meio do nada, ouvimos o nosso eu tantas vezes " ausente " de nós. De vez em quando é preciso fazê-lo presente.
Beijinhos, Marta e um bom fim de semana
Emília
16 de outubro de 2015 às 19:11
© Piedade Araújo Sol (Pity) disse…
um poema com sabor a saudade de alguém ausente
mas
ainda resta o cheiro e quiçá
uma esperança

bom fim de semana.

beijinho

:)
16 de outubro de 2015 às 20:25
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